Eu preciso dizer “eu te amo” para desabar. Para sentir o seu espanto, sua repulsa, você se afastando e sentir o vazio que será deixado no lugar disso que me preenche e eu julgo ser o que me mantém vivo. E no fundo, sei que não é. Eu sei. Sei? Eu te amo! E eu estou aqui, vivo, como nunca estive, perdido no mundo dos clichês; sim! Este mesmo mundo de idealizações: Eu estou tremendo, olha! Eu nunca estive tão vivo: eu te amo!