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sábado, 4 de maio de 2013

nada não

e escorre-escorre o tempo
passa-a-vida que nem água
água que rola num rio violento
onde de braçada a gente nada
(e a gente, nada!)
nada?
nada de lado, 
nada de peito, 
nada de costas.
um nada sorrindo
mergulho chorando
respira menino!
não vai para lá
desconfia que ali
um ali bem mais pro meio
(um no meio deste rio)
pode ser bem mais profundo
(a gente pode não dar pé)
por tanto,
se nada por aqui
(nada por aqui!)
que assim é mais tranquilo
por ventura, mais seguro
é um sempre bem mais raso
pra que se arriscar?
(e por isso a gente-nada!)
(de braçada, de braçada.)

3 comentários:

ragi moana disse...

gostei demais, raysner. parabéns.

Ana Luiza Zocrato disse...

nada!

:*

Anônimo disse...

Hello. And Bye.