assim, já meio bobo, meio desalinhado, ele lhe disse:
"ah você..."
foi ignorado.
se aproximou, trocando as pernas, com um sorriso de lado, olhos caídos...
"ah você..."
"você tá bêbado!", foi a resposta.
insistente, ele prosseguiu.
insistente, ele prosseguiu.
"ah você."
"o quê que tem eu?
vai.
diga.
abra-se."
vai.
diga.
abra-se."
ele desfez o sorriso. alinhou o corpo.
equilibrou-se.
desabotoou a camisa.
com os dedos, escancarou seu peito fazendo maior a distância entre as costelas.
permaneceu ali, de peito aberto por alguns instantes.
deixou-se ser observado.
equilibrou-se.
desabotoou a camisa.
com os dedos, escancarou seu peito fazendo maior a distância entre as costelas.
permaneceu ali, de peito aberto por alguns instantes.
deixou-se ser observado.
"viu?
há você."
há você."
então fechou tudo o que tinha para fechar.
voltou a desequilibrar-se.
voltou a desequilibrar-se.
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