Então
daquela vez
era a vez
do era uma vez
a vez de Aurora.
Aurora que
(não nasceu Aurora,
mas)
nasceu Maria.
Maria da dona Augusta.
A da rua de baixo,
do bairro de cima,
da cidade ao lado,
que fica bem perto
de um lugar-nenhum,
de um aonde
que se anda-anda
e que nunca chega
mas continua andando
que um dia chega...
- foi a Maria
que virou Aurora
que veio de lá
que nos contou.
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